quinta-feira, 20 de junho de 2013

Situação III (Parte II)

Mostrar as imagens aos alunos: Percepção de outras linguagens, elaboração de apreciações estéticas.
Recuperar oralmente a crônica, respeitando a sequência dos fatos. Posicionar-se perante a situação: e se o menino persistisse na ideia de ter uma avestruz? Como seria? (Oralmente) Produção escrita A partir desta situação, produzir um manual de instrução de como criar uma avestruz dentro de uma apartamento. (em grupo) Apresentação dos manuais Socialização dos grupos. Pesquisas em grupos, temas: 1- biografia do autor ; 2- outras crônicas; www.marioprataonline.com.br Socialização dos trabalhos Avaliação(do processo - das atividades – individual

Situação III

Sequência didática para o trabalho com a leitura - Compreensão de texto Avestruz (Mário Prata)7ª série/ 8º ano Compreensão leitora Atividade I Sondagem O professor irá questionar oralmente e registrará as respostas na lousa. 1.1 Ativação do conhecimento prévio; antecipação e predição. A respeito do gênero;(O que é uma crônica?/ Já leram?/ É um texto longo?/ Que tipos de assuntos apresentam?...) A respeito do autor; (Já ouviram falar de Mário Prata?/ Já leram algum texto escrito por ele?/ Qual é seu estilo?...) A respeito do título: “Avestruz” ( O texto vai falar sobre o quê?/ Vocês conhecem a avestruz? Já viram uma? Como são? Onde vivem?...) Leitura compartilhada 1º parágrafo, o professor fará perguntas para: Levantamento de hipóteses, comparações de informações, generalizações, produção de inferências locais e globais. (Qual presente?/ É comum este tipo de presente?/ Por que a culpa era do narrador? ) Direcionar outros questionamentos à medida que a leitura aconteça. Atividade II O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus dez anos (o que vocês acham que ele pediu?), uma avestruz. (Isso é comum?) Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa era minha (Por que a culpa era dele?) Sim porque foi aqui ao lado de casa, em Floripa, que o menino conheceu as avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação deles. Aquilo impressionou o garoto. 1º nível de leitura: localização de informações explicitas 2º nível de leitura: questões de inferências (é comum?/ é possível criar uma ave em um apartamento?/Se o filho morava em Higienópolis, como viu a ave em Floripa? 3º nível de leitura: valorização: Por que o menino só muda de ideia a partir do conhecimento dos hábitos alimentares da ave? Você agiria da mesma forma? (Avaliação do processo) Continua na próxima página

Situação II

SITUAÇÃO DIDÁTICA: MEU PRIMEIRO BEIJO (ANTONIO BARRETO) SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM – MEU PRIMEIRO BEIJO (ANTONIO BARRETO) http://letras.mus.br/ivete-sangalo/1351609/
Ivete Sangalo Quando eu te pegar você vai ver, você vai ver Ai de ti, ai de ti Vai se amarrar só vai querer saber de mim Você vai se dar bem e eu também Você vai se dar bem e eu também Comigo é na base do beijo Comigo é na base do amor Comigo não tem disse me disse Não tem chove não molha desse jeito que sou Comigo é na base do beijo Comigo é na base do amor Comigo não tem disse me disse Não tem chove não molha desse jeito que sou Quando amo é pra valer Quando amo é pra valer Dou carinho, me entrego Faço o amor acontecer Quando amo é pra valer Quando amo é pra valer Dou carinho, me entrego Faço o amor acontecer Vamos namorar, beijar na boca Vamos namorar, beijar na boca Vamos namorar, beijar na boca Vamos namorar, beijar na boca Quando eu te pegar você vai ver, você vai ver Ai de ti, ai de ti Vai se amarrar só vai querer saber de mim Você vai se dar bem e eu também Você vai se dar bem e eu também Comigo é na base do beijo Comigo é na base do amor Comigo não tem disse me disse Não tem chove não molha desse jeito que sou Comigo é na base do beijo Comigo é na base do amor Comigo não tem disse me disse Não tem chove não molha desse jeito que sou Quando amo é pra valer Quando amo é pra valer Dou carinho, me entrego Faço o amor acontecer Quando amo é pra valer Quando amo é pra valer Dou carinho, me entrego Faço o amor acontecer Vamos namorar, beijar na boca Vamos namorar, beijar na boca Vamos namorar, beijar na boca Vamos namorar, beijar na boca Comigo é na base do beijo Comigo é na base do amor Comigo não tem disse me disse Não tem chove não molha desse jeito que sou Comigo é na base do beijo Comigo é na base do amor Comigo não tem disse me disse Não tem chove não molha desse jeito que sou Comigo é na base do beijo Comigo é na base do amor Comigo não tem disse me disse Não tem chove não molha desse jeito que sou Número de aulas previstas: 6 a 8 aulas Público-alvo: 8º e 9º anos do EF Meu Primeiro Beijo (Antonio Barreto) É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eun nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim... Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos: " Você é a glicose do meu metabolismo. Te amo muito! Paracelso" E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher...E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar. No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo: - Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida. Mas ele continuou: Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. – Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos: - A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias... Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos. E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo. Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível! BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 1 1º momento – sondagem ou antecipação • Quem já deu o primeiro beijo? • Você se lembra: • Onde? • Com quem? • Quando? • O que você sentiu? • O beijo tinha gosto?
Gênero - Ativar conhecimentos prévios sobre o gênero • Onde encontramos esse tipo de texto? Onde costuma veicular? • Quem são os possíveis leitores (público –alvo) • Vocês já leram outros textos como este? • Você sabe o que é uma crônica? 2º MOMENTO: OBJETIVO E ESTRATÉGIA DA LEITURA (com objetivo de identificar informações implícitas e explícitas) Faça a leitura: individual, coletiva ou compartilhada, de acordo com que o professor solicitar. Com base no texto responda no seu caderno: • A personagem fala de seu primeiro beijo. Onde e como foi? • Descreva a sensação que elas experimentaram. • Identifique palavras ou expressões desconhecidas no texto. • Qual o tipo de linguagem utilizada? Formal ou informal? Exemplifique ou Justifique o seu uso. (cotidiano, veículos em que circulam) • Você consegue identificar as características desse gênero textual? Pesquisa em grupo (ou a critério do professor) • Beijos em diferentes culturas e épocas . • O beijo sobre a ótica da Ciências, Arte, História ou outra disciplina. 3º MOMENTO – PRODUTO FINAL Nosso trabalho resultará em uma exposição denominada O DIA DO BEIJO NA ESCOLA Vocês deverão apresentar: • Peças teatrais; • Declamações de poemas; • Clipes de cenas de beijo; • Músicas; • Depoimento membro da comunidade (pais, avós, tios) de como foi o primeiro beijo (pessoal ou filmado). Bibliografia: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://4.bp.blogspot.com/-8UT; http://raqueleumesmaaunicahotmailcom.blogspot.com.br/2012/06/normal-0-21-false-false-false_3797.html; Caderno do Professor e do Aluno, volume I, Língua Portuguesa. CURSO: MELHOR GESTÃO - MELHOR ENSINO Grupo de trabalho: • Antônio Carlos de Oliveira • Marcia Aparecida Menezes Duarte Silva • Maria Imaculada Bígoli • Silvana Carmen Tavares • Vera Lúcia da Silva

Situações de Aprendizagem

Crônica “Pausa” de Moacyr Sclair. Tempo Previsto: De 4 a 6 aulas. Conteúdo: Traços característicos do Gênero Narrativo: Crônica. Habilidades : Ativação de conhecimento de mundo. Localização de informações; comparação de informações; generalizações. Reconhecer os elementos da narrativa. Identificar : a tipologia narrativa e distinguir os gêneros narrativos (crônicas, contos, fabula, etc). Metodologia: Roda de Leitura e Leitura compartilhada. Atividades: 1 – O que você entende por pausa? 2 – Na sua vida, o que precisa de pausa? 3 –Após organizada a roda de leitura , faça a leitura do texto de acordo com as orientações do professor ( Que deverá ser de forma compartilhada). 4 – Identifique os elementos da narrativa presentes no texto. 5 – Identifique o foco narrativo. Justifique sua resposta com trechos do texto. 6 – O texto trata de tema do cotidiano? Qual? 7 – Faça uma comparação do texto lido com os textos complementares selecionados pelo professor, destacando os traços de intertextualidade. 8 – Qual a intenção do narrador ao relatar esse episódio da vida do personagem Samuel? 9 – Faça uma análise crítica sobre o texto referente as atitudes de Samuel com relação à sua esposa e ao gerente do hotel. 10 – Socialize sua resposta anterior com os colegas de sala de aula.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Depoimento de Maria Imaculada Bigoli 8 de junho de 2013 16:53 Sempre gostei de ler... Quando criança meus avós me contavam histórias. Naquela época não tinhamos televisão e após o jantar, reuniamos para sessão de novas histórias. Adorava e ficava imaginando os personagens, suas roupas, seus costumes, suas moradias, era um mundo novo e encantado para mim. Mais tarde, no "ginásio", fui motivada a ler por uma professora de literatura, Sra. Silvia Canesin. Me tornei assidua na biblioteca da escola... Comecei a ler José de Alencar, Machado de Assis, Érico Verissímo e outros e me fascinei pelos livros. Fui incentivada pela mesma professora a fazer o curso de letras e hoje tento instigar os meus alunos a descobrir a leitura. A experiência literária é magica. Ler para mim é maravilhoso, pois nos proporciona a refletir sobre o homem e suas complicações, penetrar nos obstáculos da vida e seus problemas. Nos ajuda a desenvolver o senso do belo e do humor, bem como a compreensão sobre as questões em relação à natureza, às emoções e ao próximo. Sempre tenho um livro na cabeceira ...Leio qualquer tipo de literatura!!! Professora Maria Imaculada Bigoli

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Depoimentos

Depoimento sobre experiência de leitura: Somos constituídos pela história e pelo tempo; assim como afirma Terry Eagleton , em Teoria da Literatura - uma introdução," a linguagem sempre preexiste em relação a nós: ela está sempre em seu lugar, esperando para nos atribuir nossos lugares dentro dela." Meu lugar na linguagem me foi atribuído em um sublime momento de narrativas infantis, momento em que meu pai lia para mim, pois eu ainda não dominava o código escrito. Depois da doce lembrança do contato desse meu eu mais ingênuo com aquela voz que me parecia ser única e especial no mundo, passei a desvendar, eu mesma, o mundo das letras. Então um mundo se descortinou e não parei mais de ler, a leitura preenchia uma lacuna, talvez uma lacuna de meu próprio ser, em busca de respostas ainda hoje irrespondíveis. Minha última experiência de leitura foi o romance do afegão Khaled Hosseini, neste final de semana - uma leitura de entretenimento e, através das palavras do outro, novamente adentrei-me no mundo islâmico, em histórias de perdas, reencontros, vida e sofrimento. O silêncio das montanhas - nome do livro - revelou meus silêncios interiores, minha dor pelas histórias alheias, cheias de vidas mal vividas, solidões e desencontros. Não me lembro, exatamente, como dominei o código escrito, a magia da experiência apagou-se da memória e deixou apenas - e isso é tudo - a habilidade leitora. E assim, me construo, desconstruo e ensino outros a se decomporem em personagens, narrativas, aventuras, segredos e a um olhar mais aguçado para o mundo e suas incríveis realidades. Por: Maria Ap. Nasser de Melo (Cidinha Nasser)